domingo, 20 de dezembro de 2009

O salvador ou o ditador?

Estou participando de um comitê que cuidará de assuntos relacionados a pessoas com deficiência la na empresa onde trabalho.

Em nossa primeira reunião tivemos a oportunidade de entender quais as expectativas da empresa em relação ao comitê e o lema adotado pelo departamento pessoal na inclusão da Pessoa com Deficiência no mercado de trabalho.

“Tratar igual, e só tratar diferente se for para garantir oportunidades iguais” foi o lema lançado pela diretora e sinceramente concordo plenamente com ele. Acho que a sociedade deveria pensar assim.

Com isso passamos a reunião discutindo aspectos como o respeito a individualidade, já que existem pessoas que mesmo tendo alguma deficiência não se considera assim, e a não diferenciação das pessoas, a famosa criação de grupos, ou o termo que usamo: “guettos”.

Infelizmente acredito que essa idéia não é compartilhada por todos do grupo, particularmente um amigo, que em papos descontraidos com outro chamamos de Salvador do Mundo.

Ele tem uma idéia fixa de que temos de nos unir, que temos de andar em grupos iguais, que temos de recepcionar, que temos de cuidar, que temos de resolver os problemas de cada um que tenha a mesma deficiencia que a gente.

Diz que somos um publico carente, que alguem tem de abraçar esta causa, que temos de fazer festas e outros eventos exclusivos, quie se nã onos unirmos ninguem fara nada por nós e de certa forma temos de nos impor em relação aqueles que não se aceitam.

Fico triste pois acho que isso nos causara problemas nas próximas reuniões, e não sei se os trabalhos serão tão faceis para nós enquanto mantivermos essa heterogenia de idéias no grupo.

Temo mais ainda, ja que ele faz esss mesmos comentários em diversos grupos e em todos os casos ele sempre recebe um argumento mais forte de volta. Só isso pra ele é inaceitavel.

Esse posicionamento de ditador me deixa extremamente preocupado. |Me sinto Che Guevara que lutou tanto para atingir um sonho, e no fim das contas acabou com Cuba deixando-a na mão de um ditador.

Seá que é esse amigo Fidel Cego, e eu o Che Bengala?

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