terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Como descer do ônibus no lugar correto? Este é o ponto!

Como é dificil em São Paulo conseguir descer no ponto de ônibus correto. Só recentemente voltei a andar de transporte público sozinho, e em menos de um mês ja me fizeram desembarcar no ponto errado duas vezes.

O que mais me impressiona é a capacidade das pessoas de ser desenformadass, e o quanto são desinteressadas em adiquirir conhecimento que pode um dia ser útil para elas.

Você ja percebeu que ninguém sabe o nome da maioria das ruas por onde o ônibus passa? E mesmo quando damos pontos de referência, até mesmo para o motoristae cobrador, parecem que eles nem existem.

A primeira vez que voltei de ônibus do curso de braille na ADEVA que fica na Vila Mariana, peguei um ônibus no metro Santa Cruz  e acreditem: o motorista que faz o caminho todos os dias não sabe o nome da rua onde tenho de descer. Dei alguns pontos de referência e não mudou muita coisa. Enfim fiquei angustiado.

Um senhor de idade que estava sentado no banco atrás do meu me ofereceu ajuda, disse que sabia onde eu ia descer e ia me avisar. Resolvido o problema? Nada!!! Ai é que ele estava começando. Ele deve ter me confundido, me fez descer num ponto que fica a mais ou menos 3/4 do caminho de casa.

E ai começa a aventura. Pergunta-se pra um, tenta achar outra pessoa pra te ajudar, mas sei lá, acho que o deficiente visual tem o poder mutante de se tornar invisível.

Mesmo assim, precisei da ajuda de um amigo, já que o ponto mais próximo que cheguei não era bem o que eu esperava. Mas ai é onde temos de ver o lado bom das coisas, conheci mais algumas ruias da região, e caso precise chegar novamente em casa por alguma daquelas ruas, ja estou preparado!!! :D

Mesmo ja tendo pegado o ônibus umas 3 ou 4 vezes, ainda não tenho muita confiança em se o ponto que eu acho que ja aprendi é o correto, apesar de hoje ter confirmado que é. Mas enfim, pedi ao motorista para me informar no ponto ANTES da ponte na marginal. Mas parece que ele não ouviu o ANTES.

Agravante ainda maior, haviam “gralhas do apocalipse” no ônibus. Como as pessoas que estão uma do lado da outra conseguem se comunicar num tom tão alto? E o pior, as pessoas não precisam respirar? Quatro mulheres conseguiram conversar por exatos 75 minutos, tempos q levamos pra chegar no meu ponto. Mas com o motorista não ouviu o ANTES, quando percebi ja estava em cima da ponte.

Tive um baita trabalho para pegar um ônibus de volta, descer um pouco mais longe de casa, mas acreditem: as aulas de mobiulidade que fiz foram um sucesso. Cheguei em casa perfeitamente.

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