quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sinal de fumaça

Olá pessoal estou postando apenas para que vocês saibam que continuo vivo.

Minha vida está num dinamismo absurdo, muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, a maioria boa mas com coisas que realmente me incomodam.

Depois de dois meses visitando uma pessoa maravilhosa e a conhecendo melhor, iniciamos no último final de semana um namoro que  ao que tudo indica tem tudo pra dar certo.

No trabalho muitas mudanças, novos desafios e a minima vontade de continuar. Haja ~contradição. Mas ja prometi que não vou mais reclamar e só me pronuncio quando tomar uma atitude.

Na pós graduação já finalizamos as aulas presenciais faltando apenas a entrega de alguns trabalhos e na próxima semana já quero começar  oa minha monografia.

Estou devendo muitos posts de diversas coisas que vem acontecendo e preciso terminar  de escrever a minha história, mas agora este espaço aqui vai ter de dividir tempo com minha namorada, e sinceramente achoque a gente ja sabe quem leva vantagem né?

Com certeza na segunda teremos alguma coisa por aqui pois o domingo promete momentos bem tensos pra mim mas engraçados para todos. Reunião de familia e amigos da antiga para  almoçar, coinscidindo com a vinda dela pra São Paulo.

Até o próximo post.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Os bons, os maus e a gente

No último post relatei meus problemas para viajar para o Rio de Janeiro na semana passada e como eu disse dificultou um pouco meus planos das férias.
Hoje recebi em casa meus amigos e companheiros Djs Roger e André Cariocapara uma reunião séria pra discutir os projetos, organizar o HD de musicas, ensaiar um pouco e comer uma carne e tomar cerveja. Engraçado como só conseguimos fazer o último. Brincadeiras a parte conversamos bastante e foi bem produtivo.
Mas o que tenho feito nos últimos dias e que tem ocupado meu tempo com bons momentos é ficar conversando no Skypecom pessoas que eu ja tive o prazer de conhecer pessoalmente e outras que espero num curto espaço de tempo conhecer.
e Não sou de participar de grupos e formar guetos, mas todos somos deficientes visuais, e conversamos sobre os mais diversos assuntos, sempre com bom humor.
Nossas conversas são todas divertidissimas e ja disse que sentirei muita falta quando eu voltar a trabalhar.
Nesse pouco mais de um ano que voltei a frequentar o Skype em longas conferencias tive oportunidade de conhecer pessoas com histórias de vida no minimo surpreendentes e inspiradoras.
Antes que alguem ache que existe alguma preferencia, a sequencia aqui é meramente textual e gosto de todos da mesma forma.
O primeiro que vou citar é o André Baldo rapaz de Pato Branco que não satisfeito em ser cego passou por maus bocados no seu pouco tempo de vida, mas que superoua tudo com muito bom humor e nos diverte todos os dias com as musicas de seu teclado, suas piadas com as palavras, com suas imitações e com seu jeito unico de encarar a vida e as relações entre as pessoas. Aprendi e continuo aprendendo muito com esse cara que pra mim é exemplo. Estou devendo uma visita ao baixinho e o farei o quanto antes.
A doida da Luciana, de Bebedouro, ex namorada de um amigo e que eu ja havia ouvido boas histórias antes de conhecer tambem foi uma pessoa que veioa agregar bastante nas conversas, e acho que ela serve sim de exemplo, mesmo que seja mau exemplo. Companheira de bagunça essa cega em cima do muro (baixa visão) com suas risadas inconfundíveis sempre tem uma novidade tirada do twitter ou algum causo engraçado pra contextualizar alguns dos nossos assuntos. A Lu eu conheci na mesma festa do Carioca ano passado.
Outros personagens das nossas conversas, Ireuducha, Sebaboy, Claudete, Nescau, Mileide e Midian são pessoas que conheci a pouco tempo e que ainda estou escrevendo suas histórias em meu cérebro e coração, mesmo assim são tão importantes quanto qualquer outros amigos.
Quem não foi citado aqui não se ofenda nem morra de ciumes, com o tempo voces tambem receberão suas homenagens, mas saibam que são todos meus amigos verdadeiros e que poderão contar comigo sempre.
 

No último post relatei meusp problmas para viajar para o Rio de Janeiro na última semana, e como eu disse  dificultou um pouco meus planos das férias, ja que atrapalhou toda uma semana.

Hoje recebi em casa meus amigos e companheiros Djs Roger e André Carioca  para uma reunião  séria pra discutir os projetos, organizar o HD de musicas, ensaiar um pouco e comer uma carne e tomar cerveja. Engraçado como só conseguimos fazer o último. Brincadeiras a parte conversamos bastante e foi bem produtivo.

Mas o que tenho feito nos últimos dias e que tem  ocupado meu tempo com bons momentos é  ficar conversando no Skype  com pessoas que eu ja tive o prazer de conhecer pessoalmente e outras que espero num curto espaço de tempo conhecer.

e Não sou de  participar de grupos e formar guetos, mas  todos somos deficientes visuais, e conversamos  sobre os mais diversos assuntos, sempre com bom humor.

Nossas conversas são todas divertidissimas e ja disse que sentirei muita falta quando eu voltar a trabalhar.

Nesse pouco mais de um ano que voltei a frequentar  o Skype em  longas conferencias tive oportunidade de conhecer pessoas com histórias de vida no minimo surpreendentes e  inspiradoras.

Antes que alguem ache que existe alguma preferencia, a sequencia aqui é meramente textual e gosto de todos da mesma forma.

O primeiro que vou citar é o André Baldo um rapaz de Pato Branco que não satisfeito em ser cego passou por maus bocados  no seu pouco tempo de vida, mas que superoua tudo com muito bom humor e nos diverte todos os dias com as musicas de seu teclado, suas piadas com as palavras, com suas imitações e com seu jeito unico de encarar a vida e as relações entre as pessoas. Aprendi e continuo aprendendo muito com esse cara que pra mim é exemplo. Estou devendo uma visita ao baixinho e o farei o quanto antes.

A Aninha teve uma história de vida bem interessante, como voces podem conferir no seu blog,  tendo saido do interior de Minas Gerais para o Rio de Janeiro para  correr atrás de seus sonhos.  Digo a ela sempre pra não perder esse espirito guerreiro pois é ele que vai leva-la cada vez mais longe. Tive a oportunidade de conhecer sua casa no Rio de Janeiro e ela me visitou no ano passado no aniversário do Carioca.

A doida da Luciana, de Bebedouro, ex namorada de um amigo e que eu ja havia ouvido boas histórias antes de conhecer tambem foi uma pessoa que veioa agregar bastante nas conversas, e acho que ela serve sim de exemplo, mesmo que seja mau exemplo. Companheira de bagunça essa cega em cima do muro (baixa visão)  com suas risadas inconfundíveis sempre tem uma novidade tirada do twitter ou algum causo engraçado pra contextualizar alguns dos nossos assuntos. A Lu eu conheci na memsa festa  do Carioca ano passado.

Outros personagens das nossas conversas, Ireuducha, Sebaboy, Claudete, Nescau, Mileide e Midian são pessoas que conheci a pouco tempo e que ainda estou escrevendo suas histórias em  meu cérebro e coração, mesmo assim são tão importantes quanto qualquer outros amigos.

Quem não foi citado aqui não se ofenda nem morra de ciumes, com o tempo voces tambem receberão suas homenagens, mas saibam que são todos  meus amigos verdadeiros e que poderão contar comigo sempre.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Azar ou um simples caso de descaso

Galera estive distante do blog por um bom tempo devido a correria de fim de ano e mais outras coisas, mas retornei agora nas férias pra ver se consigo colocar minha vida digital em ordem.

Já chego causando polemica e denunciando a Auto Viação 1001 que no último domingo, dia 23/01/2011,  por meio de uma funcionária muito mal treinada e com nada de educação no mínimo me colocou em uma situação humilhante.

De viagem marcada para a cidade do Rio de Janeiro, já com as passagens de ida e volta compradas e em minhas mãos, numa noite chuvosa de  São Paulo, carregando uma mala pesada com o auxilio de minha mãe, me dirigi a plataforma quatro com a esperança de embarcar no horário das 22:30.

Ao sentar no banco, percebi os comentários de que  os onibus, por causa da chuva, estavam todos com atrasos expressivos.

Diante disso combinei com minha mãe esperarmos até as 23h para que ela ainda tivesse tempo de retornar para casa usando apenas o metro e o onibus.

As 22:45 dirigimos a um segurança da plataforma que nos instruiu a ir a sala VIP da 1001 para que lá algum funcionário me auxiliasse no  embarque assim que o onibus chegasse.

Ao chegar na sala VIP fomos surpreendidos pela falta de funcionarios, e quando as funcionarias chegaram, ignoraram minha mãe para se cumprimentar.

A falta de respeito estava apenas começando, pois quando minha mãe começou a frase “ele precisa de ajuda para …” ela foi bruscamente interrompida  para ouvir “não poderei dar atenção, vou ficar sozinha, a outra menina que  iria ficar comigo não conseguiu chegar, então não vou dar atenção”.

Ao tentarmos insistir, ela disse “procurem a SOCIBAN” no metro" e veja se eles podem fazer algo”.

O sangue ferveu, milhares de respostas passaram por minha cabeça, mas como estava com minha mãe e tinhamos que correr para poder voltar pra casa ´só pensei em uma coisa: voltar ao guiche e  cancelara viagem.

Depois de remoer isto, tentei ainda achar passagens de avião, mas não foi possível. Com isso perdi em tese minha primeira semana de férias. Mas ainda tenho mais duas.

Conforme forem aparecendo novidades volto pra cá, mas por enquanto peço apenas o favor que divulguem esse caso de descaso para que isto não volte a acontecer com outros deficientes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Contando minha história – parte 7

Galera parece que estou fazendo suspense mas não é. Como não lembro lá muitos detalhes da oitava série, só da formatura vou colocando histórias que vou lembrando-me das épocas que já passaram.

Lembrei agora a pouco que uma das coisas que eu gostava de jogar quando era pequeno era bilhar. As vezes íamos pro CMTC Clube (meu pai foi funcionário da CMTC por 15 anos e pra quem não conhece era a antiga empresa municipal que cuidava do transporte coletivo em São Paulo e foi privatizada pelo Maluf) e jogava bastante lá com minha família, ou as vezes quando estava de férias na casa dos meus tios e tias e eles iam pro bar, eu e meus primos íamos juntos e ficávamos brincando.

Bom antes de nos mudarmos pra onde é hoje a casa da minha mãe ganhamos de presente uma mesa de bilhar muito legal, toda completinha e na altura certa pra crianças jogarem. Aquilo foi nossa diversão durante muito tempo, e lembra a época que disse que ficamos sem energia? Por quase dez meses? Pois é, imagina se minha diversão nessa época fosse só videogames?

Mas foi uma coisa que realmente quando a energia elétrica retornou a casa a gente foi abandonando pouco a pouco, principalmente porque com o tempo ficávamos cada vez mais tempo fora de casa.

Outra coisa difícil foi que em algumas épocas da nossa vida tivemos de morar com pessoas que não faziam parte do nosso grupo familiar, isso é, não eramos eu, meus pais e meus irmãos. Moramos com tios e tias, primos e durante algum tempo emque minha mãe e meu pai trabalhavam fora moramos com pessoas totalmente estranhas, normalmente meninas ou na nossa idade ou pouco mais velhas, que ficavam na casa para cuidar da casa, cozinhar e tomar conta do meu irmão caçula.

Este convívio nos mostrou na prática desde cedo o quanto é difícil conviver com pessoas de níveis sociais e culturais diferentes, pessoas de outros estados do Brasil e tantas outras diferenças que encontramos diariamente. Lidar com a diferença não é fácil, mas com o tempo você se adapta. É só querer.

Um exemplo foram meus primos. Eles nunca foram instruídos a acomo lidar comigo. Nunca foi exigido deles que me tratassem com igualdade, mas quando estávamos juntos eles faziam questão de demonstrar isso. Sempre era o primeiro a ser escolhido nas partidas de futebol, sempre me incluíram em todas as brincadeiras, mesmo naquelasque eu sentiria mais dificuldades, e

Galera parece que estou fazendo suspense mas não é. Como não lembro lá muitos detalhes da oitava série, só da formatura vou colocando histórias que vou me lembrando das épocas que já passaram.
Lembrei agora a pouco que uma das coisas que eu gostava de jogar quando era pequeno era bilhar. As vezes íamos pro CMTC Clube (meu pai foi funcionário da CMTC por 15 anos e pra quem não conhece era a antiga empresa municipal que cuidava do transporte coletivo em São Paulo e foi privatizada pelo Maluf) e jogava bastante lá com minha família, ou as vezes quando estava de férias na casa dos meus tios e tias e eles iam pro bar, eu e meus primos íamos juntos e ficávamos brincando.
Bom antes de nos mudarmos pra onde é hoje a casa da minha mãe ganhamos de presente uma mesa de bilhar muito legal, toda completinha e na altura certa pra crianças jogarem. Aquilo foi nossa diversão durante muito tempo, e lembra a época que disse que ficamos sem energia? Por quase dez meses? Pois é, imagina se minha diversão nessa época fosse só videogames?
Mas foi uma coisa que realmente quando a energia elétrica retornou a casa a gente foi abandonando pouco a pouco, principalmente porque com o tempo ficávamos cada vez mais tempo fora de casa.
Outra coisa difícil foi que em algumas épocas da nossa vida tivemos de morar com pessoas que não faziam parte do nosso grupo familiar, isso é, não eramos eu, meus pais e meus irmãos. Moramos com tios e tias, primos e durante algum tempo emque minha mãe e meu pai trabalhavam fora moramos com pessoas totalmente estranhas, normalmente meninas ou na nossa idade ou pouco mais velhas, que ficavam na casa para cuidar da casa, cozinhar e tomar conta do meu irmão caçula.
Este convívio nos mostrou na prática desde cedo o quanto é difícil conviver com pessoas de níveis sociais e culturais diferentes, pessoas de outros estados do Brasil e tantas outras diferenças que encontramos diariamente. Lidar com a diferença não é fácil, mas com o tempo você se adapta. É só querer.
Um exemplo foram meus primos. Eles nunca foram instruídos a acomo lidar comigo. Nunca foi exigido deles que me tratassem com igualdade, mas quando estávamos juntos eles faziam questão de demonstrar isso. Sempre era o primeiro a ser escolhido nas partidas de futebol, sempre me incluíram em todas as brincadeiras, mesmo naquelasque eu sentiria mais dificuldades, e até coisas que para mim eram realmente impossíveis, como empinar pipas, eles tentavam me incluir para que eu participasse junto com eles.
Apesar de hoje estarmos um pouco distantes, meus primos, que tem em sua maioria a mesma idade que meu irmão domeio, vivemos durante muitos anos quase que juntos, já que meus tios e tias moravam todos muito próximos.
Ainda não chegamos lá, mas vocês ainda vão me ver falando muito dos meus primos e primas que participaram bastante da minha vida.
 

até coisas que para mim eram realmente impossíveis, como empinar pipas, eles tentavam me incluir para que eu participasse junto com eles.

Apesar de hoje estarmos um pouco distantes, meus primos, que tem em sua maioria a mesma idade que meu irmão domeio, vivemos durante muitos anos quase que juntos, já que meus tios e tias moravam todos muito próximos.

Ainda não chegamos lá, mas vocês ainda vão me ver falando muito dos meus primos e primas que participaram bastante da minha vida.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Contando minha história – parte 6

Bom galera eu tinha ficado de falar da oitava série e minha passagem para o segundo grau mas durante o dia fui lembrando de várias coisas que aconteceram entre a sétima e a oitava série.

Apenas contextualizando, para que ninguém estranhe as coisas que eu falo, hoje eu tenho 32 anos e essa época eram os anos de 91 e 92.

Bom falei do meu Phanton System e nesta época meus pais começaram a viajar nos finais de semana para o Paraguay para comprar produtos dos mais diversos tipos e revender aqui no Brasil.

Eram materiais de escritório, maquiagens, roupas, bebidas e eletrônicos. Sempre vinha de tudo um pouco e sempre com muitas novidades já que nesta época o Brasil ainda tinha um grande défici tecnológico em relação aos Estados Unidos e Japão.

Por viajar com pessoas que já tinham experiência eles nunca foram enganados, sempre trazendo coisas de muita qualidade e já na primeira viagem para agradar eu e meus irmãos trouxeram um adaptador para jogos japoneses e diversos cartuchos para o nosso videogame.

Era incrível a variedade de jogos que ganhamos. Cartuchos com 32, 48 jogos já que os jogos para Nintendo 8 bits eram minusculos e os piratas, como sempre, já tinham descoberto como explorar toda a capacidade de armazenamento dos chips.

Viajando hoje lembrei de um jogo muito engraçado em que você controlava um personagem que brigava com outro no meio da rua, o nome era Urban alguma coisa, e de tempos em tempos passava na rua um carro da polícia e os dois personagens que estavam brigando iam para o canto da tela, encostavam no muro e ficavam assobiando disfarçandoque estavam brigando. Realmente hilário.

Jogos clássicos como Super Mario 1, um jogo de tênis em que o Mário era o juiz, 1942 um clássico dos árcades onde você controlava um avião na segunda guerra mundial entre outros milhares de jogos.

Passava horas jogando com os amigos em casa. A gente se reunia para fazer campeonatos de futebol, voley ou até mesmo para tentar chegar ao final de algum game.

Era engraçado ver meu irmão caçula, na época com pouco mais de 6 para 7 anos, jogando e se movimentando junto com os personagens. Sempre que o personagem pulava na tela ele pulava também, e ficava andando pra direita e pra esquerda. Se fossemos japoneses acharia que foi inspirado nele que criaram o Wii e se fossemos americanos o knetic da Microsoft.

Nesta época já tinham acontecido algumas belas reformas na casa, eu e meus irmãos já tínhamos quarto separado, ea sala que antigamente era quarto de todos tinha virado metade sala metade quarto dos meus pais.

Pela primeira vez por algum tempo já tínhamos micro system em casa, o que não durou muito pois o pessoal curtiu e logo comprou. Tive também um gravador por um tempo, que até tentei usar pra gravar programas no TK 85 mas que na época por falta de conhecimento mais técnico nãorolou.

Alias pra quem viveu esta época, lembram como era chato gravar filmes na TV quando você não queria deixar os comerciais? Tinha de dar pause na gravação, mas e quando o comercial durava mais do que cinco minutos? Era um parto.

Mas foi quando eu comecei a desenvolver habilidades que depois eu comecei a usar como DJ. Eu tinha de ver o filme e parar exatamente onde tinha de começar a nova gravação, considerando o pequeno delay que iria rolar.

Realmente a gente já nasce com alguns talentos!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Contando minha história – parte 5

É galera parece que quanto mais eu escrevo mais eu vou me lembrando das histórias que foram me acontecendo durante todo este tempo.

Chegamos finalmente a sexta série, onde eu  ganhei o apelido de Mr. Magoo.

Tudo começou em uma aula de  educação sexual, com nossa professora de ciências, que eu espero nunca leia isto, mas era muito estranha.

Um amigo fez uma piadinha durante a aula, e ela muito espirituosa começou a tirar um sarro dele dando a maio bronca.

Eu que já nem gostava destas coisas falei para ela continuar e eis que ele me responde sem pensar: Cala a boca Mr. Magoo.

Nesta hora a sala veio ao chão em gargalhadas, e obviamente eu não gostei. Não demorou muito e todos estavam me chamando de Mr. Magoo. É sempre a pior coisa a se fazer quando você não gosta de um apelido.

Mas com o tempo comecei a analisar, e como na época passava o desenho no SBT passei a adimirar o velhinho que realmente tinha muita coisa haver comigo. Dois atrapalhados que mesmo nas maiores confusões se saia bem. Até hoje apronto cada uma que não acredito que consigo sair ileso.

Nesta época também ganhei meu Phanton System, uma cópia da Gradiente do Nintendo 8 bits, clássico para quementende de videogame.

Nesta época ja estava debulhando no TK 85, e aplicava todos os meus conhecimentos de matemática para construir programas que resolviam meus exercícios.

Uma coisa curiosa da sexta série, e que deve ter acontecido a maioria dos meninos nesta idade, é que acabei  me apaixonando por uma professora.

Ela dava aula de história e tinha uma atenção e um carinho todo especial por mim. A gente passava horas conversando após a aula, eu a ajudava a carregar os materiais e por termos um videocassete em casa, gravei um filme que ela queria passar na escola.

Mas como eu sabia que não sairia disso, nunca falei nada com ela. Já tinha a consciencia de que era paixonite de pré-adolescente.

Duas outras coisas que fiz nesta época foi cabular minha primeira aula, e como tonto de doze anos ficar em casa sem fazer nada e também chamei a primeira garota a ir ao cinema. Ela não aceitou, era três anos mais velha que eu, mas valeu pela tentativa e experiência.

Alias na sétima série, com o inicio real da adolescência, a gente já não via as meninas como as chatas. Já rolavam as primeiras paqueras, namoros e as excursões eram excelentes para isto.

Lembro que fui muito em excursões para o Playcenter, para o SESC Interlagos e infelizmente nunca fui para o Zoológico, alias isto eu me devo até hoje.

Nesta idade também comecei a treinar karatê. Um filho de uma amiga da minha mãe dava aulas no Banespa e alugou o quintal de casa para fazer uma academia improvisada. Em troca ganhei o kimono e o treinamento.

Gostava bastante. Treinava três vezes por semana e  cheguei até a faixa azul claro. Participei mais tarde de um campeonato e consegui o terceiro lugar. Foi nesta fase que comecei a ganhar altura, já que até então era meio baixo para minha idade. E também comecei a comer feito um doido para conseguir ter tanta energia e disposição.

Nesta fase euja era mais independente e começava a andar para lugares mais distantes sozinhos. Costumava ir até a locadora andando para economizar dinheiro e alugar mais cartuchos, pegarfilmes para meu pai e passava boa parte do tempo for a de casa na casa dos amigos.

Neste ano também fiz parte do time de futsal da minha sala. Faltava um jogador e eles me chamaram. Descobriram meu talento para bater faltas, acreditem sou bom nisso, e acabamos ganhando o campeonato. Lógico que quando fomos jogar com os marmanjos da noite, apanhamos, literalmente.

No próximo post falarei da oitava série e o que estava por vir.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Contando minha história–parte 4

Bom pessoal continuando a contar minha história lembrei de uma das minhas habilidades que começaram a se desenvolver na quinta série. Comecei a escrever poesias. É isto ai, era um poeta mirim e modéstia a parte dos bons.

Mas o que leva um menino de 10 para 11 anos começar a escrever poesias? Apesar de não ser minha primeira paixão, como contei tive uma primeira namoradinha aos 7 anos, nesta época conheci uma menina por quem me apaixonei. E não foi paixonite não, fiquei apaixonado por ela pelos dois anos em que estudamos juntos. Infelizmente foi só amor platônico pois nunca rolou nada entre a gente.

A coisa triste nesta época foi que nela eu ja aprendi que  infelizmente as meninasnesta fase só querem saber dos caras mais velhos. Eles é que eram os valentões, grandalhões, as vezes com carro, moto ou mobilete e que poderiam leva-las pra passear. Eu ainda era um pirralho sem muito a oferecer apesar de meu convivio com outros adultos terem me tornado mais maduro que as crianças da minha idade.

Lembrpo que escevia várias poesias pra  refletir meus sentimentos, mas os mantia em segredo, até que  em uma brincadeira de uns “amigos” elas cairam nas mãos das meninas da sala e delas pra professora de iportuguês.

Fui muito elogiado e até convidado a participar de um concurso nas férias mas ela teve de mudar de escola e  acabei não participando.

Nesta fase também comecei a conhecer meus vizinhos e formar algumas amizades. Comecei a andar sozinho, a ir para a biblioteca com amigois da escola e comecei a ter uma nova visão do mundo e das minhas capacidades. Comecei também a andar pelo bairro de bicicleta. Lembro de ir várias vezes até a casa de uma amiga de sala  pra buscar cartuchos de Atari.

Em casa começavamos a ter uma fase dificil, já que a casa era nova e por causa da distância entre nossa casa e o poste mais próximo não era possível fazer a ligação elétrica da casa. Pegavamos energia elétrica emprestada de um vizinho que tinha uma oficina mecânica, mas quando ele bebia desligava tudo e deixava a gente as escuras. Uma vez, com a gente doente em casa ele fez isto e meus pais decidiram não religar mais.

Passamos 11 meses sem energia el´trica em casa. Tomavamos banho de caneco e eu só assitia TV na casa de uma vizinha quando precisava fazer trabalho de escola. Foi nessa fase que comecei a ler muito, lia tudo que me aparecia livros, revistas, jornais. Foi uma fase importante pois passei a dar ainda mais valor a uma coisa que parece ser tão básica.

Lembro que o dia que instalaram  enegia eu nem fui para escola de tanta alegria.

Outra boa lembrança desta época é que com a casa em construção sempre tinhamos algum churrasco em casa para que meus tios  ajudassem a terminar mais algum comodo ou coisas do gênero.