quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Contando minha história – parte 7

Galera parece que estou fazendo suspense mas não é. Como não lembro lá muitos detalhes da oitava série, só da formatura vou colocando histórias que vou lembrando-me das épocas que já passaram.

Lembrei agora a pouco que uma das coisas que eu gostava de jogar quando era pequeno era bilhar. As vezes íamos pro CMTC Clube (meu pai foi funcionário da CMTC por 15 anos e pra quem não conhece era a antiga empresa municipal que cuidava do transporte coletivo em São Paulo e foi privatizada pelo Maluf) e jogava bastante lá com minha família, ou as vezes quando estava de férias na casa dos meus tios e tias e eles iam pro bar, eu e meus primos íamos juntos e ficávamos brincando.

Bom antes de nos mudarmos pra onde é hoje a casa da minha mãe ganhamos de presente uma mesa de bilhar muito legal, toda completinha e na altura certa pra crianças jogarem. Aquilo foi nossa diversão durante muito tempo, e lembra a época que disse que ficamos sem energia? Por quase dez meses? Pois é, imagina se minha diversão nessa época fosse só videogames?

Mas foi uma coisa que realmente quando a energia elétrica retornou a casa a gente foi abandonando pouco a pouco, principalmente porque com o tempo ficávamos cada vez mais tempo fora de casa.

Outra coisa difícil foi que em algumas épocas da nossa vida tivemos de morar com pessoas que não faziam parte do nosso grupo familiar, isso é, não eramos eu, meus pais e meus irmãos. Moramos com tios e tias, primos e durante algum tempo emque minha mãe e meu pai trabalhavam fora moramos com pessoas totalmente estranhas, normalmente meninas ou na nossa idade ou pouco mais velhas, que ficavam na casa para cuidar da casa, cozinhar e tomar conta do meu irmão caçula.

Este convívio nos mostrou na prática desde cedo o quanto é difícil conviver com pessoas de níveis sociais e culturais diferentes, pessoas de outros estados do Brasil e tantas outras diferenças que encontramos diariamente. Lidar com a diferença não é fácil, mas com o tempo você se adapta. É só querer.

Um exemplo foram meus primos. Eles nunca foram instruídos a acomo lidar comigo. Nunca foi exigido deles que me tratassem com igualdade, mas quando estávamos juntos eles faziam questão de demonstrar isso. Sempre era o primeiro a ser escolhido nas partidas de futebol, sempre me incluíram em todas as brincadeiras, mesmo naquelasque eu sentiria mais dificuldades, e

Galera parece que estou fazendo suspense mas não é. Como não lembro lá muitos detalhes da oitava série, só da formatura vou colocando histórias que vou me lembrando das épocas que já passaram.
Lembrei agora a pouco que uma das coisas que eu gostava de jogar quando era pequeno era bilhar. As vezes íamos pro CMTC Clube (meu pai foi funcionário da CMTC por 15 anos e pra quem não conhece era a antiga empresa municipal que cuidava do transporte coletivo em São Paulo e foi privatizada pelo Maluf) e jogava bastante lá com minha família, ou as vezes quando estava de férias na casa dos meus tios e tias e eles iam pro bar, eu e meus primos íamos juntos e ficávamos brincando.
Bom antes de nos mudarmos pra onde é hoje a casa da minha mãe ganhamos de presente uma mesa de bilhar muito legal, toda completinha e na altura certa pra crianças jogarem. Aquilo foi nossa diversão durante muito tempo, e lembra a época que disse que ficamos sem energia? Por quase dez meses? Pois é, imagina se minha diversão nessa época fosse só videogames?
Mas foi uma coisa que realmente quando a energia elétrica retornou a casa a gente foi abandonando pouco a pouco, principalmente porque com o tempo ficávamos cada vez mais tempo fora de casa.
Outra coisa difícil foi que em algumas épocas da nossa vida tivemos de morar com pessoas que não faziam parte do nosso grupo familiar, isso é, não eramos eu, meus pais e meus irmãos. Moramos com tios e tias, primos e durante algum tempo emque minha mãe e meu pai trabalhavam fora moramos com pessoas totalmente estranhas, normalmente meninas ou na nossa idade ou pouco mais velhas, que ficavam na casa para cuidar da casa, cozinhar e tomar conta do meu irmão caçula.
Este convívio nos mostrou na prática desde cedo o quanto é difícil conviver com pessoas de níveis sociais e culturais diferentes, pessoas de outros estados do Brasil e tantas outras diferenças que encontramos diariamente. Lidar com a diferença não é fácil, mas com o tempo você se adapta. É só querer.
Um exemplo foram meus primos. Eles nunca foram instruídos a acomo lidar comigo. Nunca foi exigido deles que me tratassem com igualdade, mas quando estávamos juntos eles faziam questão de demonstrar isso. Sempre era o primeiro a ser escolhido nas partidas de futebol, sempre me incluíram em todas as brincadeiras, mesmo naquelasque eu sentiria mais dificuldades, e até coisas que para mim eram realmente impossíveis, como empinar pipas, eles tentavam me incluir para que eu participasse junto com eles.
Apesar de hoje estarmos um pouco distantes, meus primos, que tem em sua maioria a mesma idade que meu irmão domeio, vivemos durante muitos anos quase que juntos, já que meus tios e tias moravam todos muito próximos.
Ainda não chegamos lá, mas vocês ainda vão me ver falando muito dos meus primos e primas que participaram bastante da minha vida.
 

até coisas que para mim eram realmente impossíveis, como empinar pipas, eles tentavam me incluir para que eu participasse junto com eles.

Apesar de hoje estarmos um pouco distantes, meus primos, que tem em sua maioria a mesma idade que meu irmão domeio, vivemos durante muitos anos quase que juntos, já que meus tios e tias moravam todos muito próximos.

Ainda não chegamos lá, mas vocês ainda vão me ver falando muito dos meus primos e primas que participaram bastante da minha vida.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Contando minha história – parte 6

Bom galera eu tinha ficado de falar da oitava série e minha passagem para o segundo grau mas durante o dia fui lembrando de várias coisas que aconteceram entre a sétima e a oitava série.

Apenas contextualizando, para que ninguém estranhe as coisas que eu falo, hoje eu tenho 32 anos e essa época eram os anos de 91 e 92.

Bom falei do meu Phanton System e nesta época meus pais começaram a viajar nos finais de semana para o Paraguay para comprar produtos dos mais diversos tipos e revender aqui no Brasil.

Eram materiais de escritório, maquiagens, roupas, bebidas e eletrônicos. Sempre vinha de tudo um pouco e sempre com muitas novidades já que nesta época o Brasil ainda tinha um grande défici tecnológico em relação aos Estados Unidos e Japão.

Por viajar com pessoas que já tinham experiência eles nunca foram enganados, sempre trazendo coisas de muita qualidade e já na primeira viagem para agradar eu e meus irmãos trouxeram um adaptador para jogos japoneses e diversos cartuchos para o nosso videogame.

Era incrível a variedade de jogos que ganhamos. Cartuchos com 32, 48 jogos já que os jogos para Nintendo 8 bits eram minusculos e os piratas, como sempre, já tinham descoberto como explorar toda a capacidade de armazenamento dos chips.

Viajando hoje lembrei de um jogo muito engraçado em que você controlava um personagem que brigava com outro no meio da rua, o nome era Urban alguma coisa, e de tempos em tempos passava na rua um carro da polícia e os dois personagens que estavam brigando iam para o canto da tela, encostavam no muro e ficavam assobiando disfarçandoque estavam brigando. Realmente hilário.

Jogos clássicos como Super Mario 1, um jogo de tênis em que o Mário era o juiz, 1942 um clássico dos árcades onde você controlava um avião na segunda guerra mundial entre outros milhares de jogos.

Passava horas jogando com os amigos em casa. A gente se reunia para fazer campeonatos de futebol, voley ou até mesmo para tentar chegar ao final de algum game.

Era engraçado ver meu irmão caçula, na época com pouco mais de 6 para 7 anos, jogando e se movimentando junto com os personagens. Sempre que o personagem pulava na tela ele pulava também, e ficava andando pra direita e pra esquerda. Se fossemos japoneses acharia que foi inspirado nele que criaram o Wii e se fossemos americanos o knetic da Microsoft.

Nesta época já tinham acontecido algumas belas reformas na casa, eu e meus irmãos já tínhamos quarto separado, ea sala que antigamente era quarto de todos tinha virado metade sala metade quarto dos meus pais.

Pela primeira vez por algum tempo já tínhamos micro system em casa, o que não durou muito pois o pessoal curtiu e logo comprou. Tive também um gravador por um tempo, que até tentei usar pra gravar programas no TK 85 mas que na época por falta de conhecimento mais técnico nãorolou.

Alias pra quem viveu esta época, lembram como era chato gravar filmes na TV quando você não queria deixar os comerciais? Tinha de dar pause na gravação, mas e quando o comercial durava mais do que cinco minutos? Era um parto.

Mas foi quando eu comecei a desenvolver habilidades que depois eu comecei a usar como DJ. Eu tinha de ver o filme e parar exatamente onde tinha de começar a nova gravação, considerando o pequeno delay que iria rolar.

Realmente a gente já nasce com alguns talentos!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Contando minha história – parte 5

É galera parece que quanto mais eu escrevo mais eu vou me lembrando das histórias que foram me acontecendo durante todo este tempo.

Chegamos finalmente a sexta série, onde eu  ganhei o apelido de Mr. Magoo.

Tudo começou em uma aula de  educação sexual, com nossa professora de ciências, que eu espero nunca leia isto, mas era muito estranha.

Um amigo fez uma piadinha durante a aula, e ela muito espirituosa começou a tirar um sarro dele dando a maio bronca.

Eu que já nem gostava destas coisas falei para ela continuar e eis que ele me responde sem pensar: Cala a boca Mr. Magoo.

Nesta hora a sala veio ao chão em gargalhadas, e obviamente eu não gostei. Não demorou muito e todos estavam me chamando de Mr. Magoo. É sempre a pior coisa a se fazer quando você não gosta de um apelido.

Mas com o tempo comecei a analisar, e como na época passava o desenho no SBT passei a adimirar o velhinho que realmente tinha muita coisa haver comigo. Dois atrapalhados que mesmo nas maiores confusões se saia bem. Até hoje apronto cada uma que não acredito que consigo sair ileso.

Nesta época também ganhei meu Phanton System, uma cópia da Gradiente do Nintendo 8 bits, clássico para quementende de videogame.

Nesta época ja estava debulhando no TK 85, e aplicava todos os meus conhecimentos de matemática para construir programas que resolviam meus exercícios.

Uma coisa curiosa da sexta série, e que deve ter acontecido a maioria dos meninos nesta idade, é que acabei  me apaixonando por uma professora.

Ela dava aula de história e tinha uma atenção e um carinho todo especial por mim. A gente passava horas conversando após a aula, eu a ajudava a carregar os materiais e por termos um videocassete em casa, gravei um filme que ela queria passar na escola.

Mas como eu sabia que não sairia disso, nunca falei nada com ela. Já tinha a consciencia de que era paixonite de pré-adolescente.

Duas outras coisas que fiz nesta época foi cabular minha primeira aula, e como tonto de doze anos ficar em casa sem fazer nada e também chamei a primeira garota a ir ao cinema. Ela não aceitou, era três anos mais velha que eu, mas valeu pela tentativa e experiência.

Alias na sétima série, com o inicio real da adolescência, a gente já não via as meninas como as chatas. Já rolavam as primeiras paqueras, namoros e as excursões eram excelentes para isto.

Lembro que fui muito em excursões para o Playcenter, para o SESC Interlagos e infelizmente nunca fui para o Zoológico, alias isto eu me devo até hoje.

Nesta idade também comecei a treinar karatê. Um filho de uma amiga da minha mãe dava aulas no Banespa e alugou o quintal de casa para fazer uma academia improvisada. Em troca ganhei o kimono e o treinamento.

Gostava bastante. Treinava três vezes por semana e  cheguei até a faixa azul claro. Participei mais tarde de um campeonato e consegui o terceiro lugar. Foi nesta fase que comecei a ganhar altura, já que até então era meio baixo para minha idade. E também comecei a comer feito um doido para conseguir ter tanta energia e disposição.

Nesta fase euja era mais independente e começava a andar para lugares mais distantes sozinhos. Costumava ir até a locadora andando para economizar dinheiro e alugar mais cartuchos, pegarfilmes para meu pai e passava boa parte do tempo for a de casa na casa dos amigos.

Neste ano também fiz parte do time de futsal da minha sala. Faltava um jogador e eles me chamaram. Descobriram meu talento para bater faltas, acreditem sou bom nisso, e acabamos ganhando o campeonato. Lógico que quando fomos jogar com os marmanjos da noite, apanhamos, literalmente.

No próximo post falarei da oitava série e o que estava por vir.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Contando minha história–parte 4

Bom pessoal continuando a contar minha história lembrei de uma das minhas habilidades que começaram a se desenvolver na quinta série. Comecei a escrever poesias. É isto ai, era um poeta mirim e modéstia a parte dos bons.

Mas o que leva um menino de 10 para 11 anos começar a escrever poesias? Apesar de não ser minha primeira paixão, como contei tive uma primeira namoradinha aos 7 anos, nesta época conheci uma menina por quem me apaixonei. E não foi paixonite não, fiquei apaixonado por ela pelos dois anos em que estudamos juntos. Infelizmente foi só amor platônico pois nunca rolou nada entre a gente.

A coisa triste nesta época foi que nela eu ja aprendi que  infelizmente as meninasnesta fase só querem saber dos caras mais velhos. Eles é que eram os valentões, grandalhões, as vezes com carro, moto ou mobilete e que poderiam leva-las pra passear. Eu ainda era um pirralho sem muito a oferecer apesar de meu convivio com outros adultos terem me tornado mais maduro que as crianças da minha idade.

Lembrpo que escevia várias poesias pra  refletir meus sentimentos, mas os mantia em segredo, até que  em uma brincadeira de uns “amigos” elas cairam nas mãos das meninas da sala e delas pra professora de iportuguês.

Fui muito elogiado e até convidado a participar de um concurso nas férias mas ela teve de mudar de escola e  acabei não participando.

Nesta fase também comecei a conhecer meus vizinhos e formar algumas amizades. Comecei a andar sozinho, a ir para a biblioteca com amigois da escola e comecei a ter uma nova visão do mundo e das minhas capacidades. Comecei também a andar pelo bairro de bicicleta. Lembro de ir várias vezes até a casa de uma amiga de sala  pra buscar cartuchos de Atari.

Em casa começavamos a ter uma fase dificil, já que a casa era nova e por causa da distância entre nossa casa e o poste mais próximo não era possível fazer a ligação elétrica da casa. Pegavamos energia elétrica emprestada de um vizinho que tinha uma oficina mecânica, mas quando ele bebia desligava tudo e deixava a gente as escuras. Uma vez, com a gente doente em casa ele fez isto e meus pais decidiram não religar mais.

Passamos 11 meses sem energia el´trica em casa. Tomavamos banho de caneco e eu só assitia TV na casa de uma vizinha quando precisava fazer trabalho de escola. Foi nessa fase que comecei a ler muito, lia tudo que me aparecia livros, revistas, jornais. Foi uma fase importante pois passei a dar ainda mais valor a uma coisa que parece ser tão básica.

Lembro que o dia que instalaram  enegia eu nem fui para escola de tanta alegria.

Outra boa lembrança desta época é que com a casa em construção sempre tinhamos algum churrasco em casa para que meus tios  ajudassem a terminar mais algum comodo ou coisas do gênero.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Contando minha história–parte 3

Bom como estava dizendo no primeiro post, com a entrada no curso de informática na quarta série comecei a me interessar ainda mais por lógica, matemática e tecnologia em si.

Aos onze anos ganhei dos meus pais meu primeiro computador, um TK 85, que para quem não conhece é um computador pessoal que você ligava na televisão e que diferente dos computadores de hoje tinha apenas um interpretador da linguagem BASIC na ROM, ou seja, para começar a utilizá-lo era necessário ter um mínimo de conhecimento em programação de computadores.

Isto me incentivou muito a estudar. Passava quase o dia todo tentando resolver problemas escolares e até mesmo desenvolvi um sistema para cálculo de imposto de renda onde tudo ainda era feito a mão e em formulários de papel.

Nesta época eu já não tinha a menor dúvida de que era com isso que eu queria trabalhar.

Ao mesmo tempo, em paralelo, começava uma nova fase em minha vida. Nos mudamos para onde é hoje a casa da minha mãe, e pelas condições dos meus pais na época, era uma casa ainda em fase de acabamento, com apenas uma sala bem grande na qual foi transformada em quarto da família, uma cozinha, o banheiro e a área de serviço.

Para ter uma idéia, quando nos mudamos nem contra piso tínhamos ainda no banheiro, pois ainda estávamos aguardando achegada dos pisos e azuleijos.

Não comentei, mas anteriormente morávamos em um imóvel do meu tio, que ficava em cima de sua farmácia e que tinha apenas um cômodo e cozinha, mas que ficava aos fundos de dois consultórios médicos o que nos fazia ter um silêncio mórbido dentro de casa. Isto era agravado ainda pelo fato do meu pai trabalhar a noite, o que ajudava no orçamento doméstico, mas que tornava o relacionamento com meus pais, já que minha mãe também trabalhava, cada vez mais distante.

Alias isto é um ponto interessante e que me ajudou muito a formar meu caráter e desde cedo me dar a base para independência.

Meus pais, com três filhos, tinham que trabalhar bastante e por este motivo passava boa parte do tempo sozinho em casa. Por algum tempo fomos criados por parentes ou pessoas que meus pais contratavam, mas como estas pessoas nem sempre davam a mesma atenção, aprendi a me virar sozinho desde pequeno.

Mas enfim, om ia dizendo, casa nova também leva a escola nova. Só que desta vez, em um bairro de periferia, com crianças que já estudavam juntas praticamente desde a primeira série, enfrentei logo decara muito preconceito.

Além da deficiência era tratado como riquinho já que ganhava materiais escolares, muitas vezes usados, de meus tios e primos.

Mas como já tinha uma consciência social melhor, logo comecei a fazer amizades, logicamente com outros que também sofriam preconceitos.

O engraçado é que desde cedo eu surpreendia pelas minhas capacidades. Apesar de todo ambiente hostil, tirava as melhores notas, era sempre elogiado nas reuniões de pais e filhos, e como minha mãe acabou conhecendo outras mães, isto começou a me colocar dentro dos grupos que antes me excluíam.

Foi assim que comecei grandes amizades, algumas que mantenho aé hoje, outras que infelizmente por motivos diversos já não tenho mais contatos.

Caramba escrevi tanto e ainda estou na quinta série. No próximo post continuo esta fase da minha vida. Nela tenho muita história boa.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Contando minha história – parte 2

É isso ai pessoal, vou contar mais alguns fatos da minha história pra vocÊs me conhecerem um pouco melhor.

Na verdade vou falar de algumas coisas que aprontei no período do primeiro post.

Como eu já disse, era uma criança bem curiosa e levada. Vivia desmontando as coisas pra saber como elas funcionavam e com isso destroi um monte de brinquedos.

Lembro de ter quebrado sem querer meu Aquamóvel, um carrinho movido a pilhas e que funcionava soment quando você colocava água no seu tanque de combustível. Era bem legal.

Bom, eu deixei um pouco de água dentro dele sem querer e coloquei na comoda pra guardar, ele ligou sozinho e caiu. Fiquei triste na hora, mas ao mesmo tempo ganhei um novo brinquedo, afinal pude analisar como ele era por dentro e tudo mais.

Outra que aprontei foi com meu tio, o da bicicleta. Quando eu tinha uns 4/5 anos eu comecei a brincar com aqueles ascendedores de fog~~ao.

Ai lembrei de um desenho animado que eu tinha assistido, que o personagem, que não lembro qual agora, tinha colocado uns fósforos nos pés do outro personagem e ascendido enquanto ele dormia. Adivinha? Ele acordou com uma baita labareda nos pés.

Aos 3 anos também meu tiotinha uma rack que não era nem um pouco seguro, e todos me alertavam, mas eu adorava ir la fuçar na TV. Um belo dia minha mãe entra na sala e ve a TV no chão e embaixo dela dois braços e duas pernas se mexendo.

Minha mãe conta também que eu quando comecei a andar e falar tomava meu suco e perguntava: Mãe o que eu faço com o copo? E ela falava joga na pia. Nem preciso falar quantos copos eu quebrei ne?

Realmente eu era uma criança muito feliz. Não tinha preocupações e não estava nem ai por causa da minha deficiência. Alias isso é uma cosia muito legal entre as crianças deficientes, elas sem querer, com toda sua simplicidade conseguem superar todos os limites.

E só pra esclarecer a duvida de um amigo, quando eu disse que chamava atenção da mulherada, não é que eu era garanhão, mas a mulherada adorava me ajudar, achava bonitinho. Ai eu tirava vantagem né, pois sempre podia escolher aajuda das mais bonitinhas.

Apesar que como eu ja disse pra vocÊs, o conceito de beleza mudou muito pra mim em todos estes anos.

domingo, 17 de outubro de 2010

Contando a minha história

Gostaria de compartilhar com vocês aqui a história da minha vida. Acho que com isso além de vocês me conhecerem um pouco melhor vai me permitir refletir um pouco sobre como foi minha trajetória até aqui.

Esta idéia surgiu após uma conversa com uma amiga, também deficiente visual, sobre nossas histórias. Além de ficar ainda mais fã dela, pois tem uma história muito bonita, ela gostou muito da forma que contei minha história e de como sou consciente de que tive muita sorte em minha vida.

Começarei com minha infância então.

Nasci em 78 e meus pais foram desacreditados pelos médicos em relação a minha visão. Todos afirmavam que eu era cego e que não havia nada que pudesse ser feito em relação a isso.

Mas minha sorte permitiu que eles encontrassem um oftalmologista que viu uma possibilidade. Passei aos 20 dias de nascido por uma cirurgia que me permitiu ter 30% da visão do olho esquerdo. Ao me entregar aos meus pais ainda disse: “Ele será um campeão”. E foi assim que ele me chamou durante os 25 anos em que me tratei com ele.

Meus pais mesmo sem experiência já que sou o filho mais velho de três irmãos, tiveram muito talento em me educar. Sempre fui tratado como uma criança normal, guardadas suas devidas proporções, e muito amado e querido por todos os familiares.

Minha curiosidade não é de hoje e desde pequeno dei muito trabalho. Quebrei muitas coisas em casas de tios e tias enquanto aprendia a andar e tatiava tudo para conhecer o ambiente, jhá que só enxergava de muito perto.

Meus primos só vieram mais tarde, tem em sua maioria a idade do meu irmão do meio, e por isso não tinha muitas crianças para brincar. Foi por este motivo que me aproximei mais da televisão.

Aos três anos, me relatam, eu já sabia de cor a sequência completa da programação da TV e o pior, mesmo sem saber ler horas era capaz de dizer o que estava passando mesmo com a TV desligada.

Meus pais, mesmo de uma família humilde, nunca pouparam esforços para me dar uma boa educação, e por este motivo estudei em um Jardim de Infância com atividades extra curriculares. Nessa idade por exemplo, eu já sabia pelo menos umas 20 palavras em inglês. Isto também me ajudou a começar a me relacionar com outras crianças e entender quem e o que eu era.

Aos 5 anos fiz Pré-Escola onde começou minha alfabetização. Foi uma época em que aumentei ainda mais o meuconvivio social já que além dos amigos de sala, tinha perua escolar o que me fez ter inclusive minha primeira briga com outra criança. Nada sério, mas era interessante pois eu começava a formar minha personalidade e já não aceitava piadinhas de mau gosto a meu respeito.

Por estudar em escola particular consegui entrar na primeira série do Ensino Fundamenal aos 6 anos. Lá comecei a ter acesso a mais informações pois o curriculoescolar era mais exigentes. Lá comecei a perceber o preconceito de algumas crianças, não só em relação a minha deficiência, mas também a minha classe social. Realmente educação vem de berço.

Nesta mesma idade tive minha primeira paixão, e minha primeira namoradinha de infância, e detalhe, ela era mais velha. Isso explica muita coisa hoje.

Também nesta época ganhei meu primeiro videogame. Foi muito importante pois nesta época eu era muito sozinho. Isto despertou muito meus outros sentidos, minha capacidade de raciocínio, e meu interesse por eletrônicos.

Minha mãe sempre foi muito exigente com meus estudos. Lembro que apanhei muito para começar entrar na linha, mas quando realmente comecei a aprender e peguei gosto rapidamente me tornei o melhor aluno da sala.

Isto começou quando feriam meu orgulho na segunda série, em uma outra escola, em um outro bairro.

A professora chamou minha mãe na escola, e na minha frente disse que eu deveria ir para uma escola especial pois eu nãoteria capacidade de acompanhar os outros alunos. Isto devido a minha dificuldade de copiar a lição do quadro e minha letra.

Minha mãe não aceitou o que ela disse e disse que em um mês provaríamos que ela estava errada. Compramos um caderno de caligrafia e eu adotei a seguinte postura: ia até o quadro, lia toda uma parte (os professores costumavam dividir o quadro em quatro para saber mais ou mesmo onde parar de escrever para formar como se fosse uma folha) e então eu retornava a minha cadeira para escrever tudo que havia lido. Isto desenvolveu enormemente a minha memória, o que me tirava a necessidade de ter de estudar antes de uma prova.

Já nesta época me apaixonei pela matemática. Todos se impressionavam com a velocidade que eu calculava, inclusive equações bem complicadas para uma criança de apenas oito anos.

Tive nessa época também meu primeiro contato com outra criança com deficiência. Na sala tinha uma menina com deficiência intelectual, ela tinha, se não me engano, 14 anos, mas estudava na segunda série com a gente.

Ficamos amigos, descobri que ela morava na mesma rua que eu e começamos ap assar um bom tempo juntos. Mesmo tendo deficiências diferentes no entendíamos perfeitamente jáque de certa forma passávamos pelasmesmas coisas. Era realmente uma pessoa muito especial.

Nesta época tive um namorico com uma menina da sala, fomos par na festa junin e seriamos os pais da noiva, mas no dia da festa a noiva adoeceu e passamos a ser os noivos. Meu primeiro beijo nela acabou sendo em público .

No meuio do ano da terceira série meus pais tiveram que se mudar, e para que eu não perdesse o ano letivo, morei por seis meses na casa da minha avó. Uma cosia legal que lembro dessa época é que meu tio melevava para a escola de bicicleta.

Na quarta série eu já era uma criança altamente sociável, viva rodiado de amigos e já havia aprendido que eu chamava a atenção da mulherada. Isto ficou muito nítido quando por sugestão de uma professora, tentássemos a abordagem de alguém sentar comigo e me ditar o que estava no quadro ao invés de eu ter de levantar todas as horas.

Desde essa época eu que não sou nenhum pouco bobo logicamente escolhi a mais bonita.

Nessa época aprendi a andar de bicicleta e andava apenas em uma rua fechada perto da casa onde eu morava. Alias nesta época eu comecei a criar coragem e independência para andar sozinho. Ia na casa da minha avó, na padaria, e na casa de uma amiga fazer trabalhos mas desde que eu não precisassse atravessar ruas.

Mais uma demonstração da minha sorte foi que nesta época uma escola de computação, coisa totalmente nova pra época, fez propaganda na sala de aula e deu uma bolsa para a professora. Sem nenhum motivo aparente além do de que ela gostava muito de mim, ela deu esta bolsa de estudo para minha mãe, que me matriculou. Foi lá que comecei a ter contato com os computadores, aprendi o básico de programação e decidi o que iria ser quando crescer.

Continuo esta história no próximo post.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

souOdilemadabaixavisão

Sempre que converso com alguém sobre como perdi a visão, como me adaptei e explico que apesar de ja ter enxergado, sempre tive baixa visão percebo que normalmente as pessoas não entendem muito bem o que é isso.

Conversando com uma amiga semana passada sobre isso ela disse que fiz uma ótima analogia sobre o que é ter baixa visão:

Ter baixa visão é como um cachorro de frente praquelesfornos de frango das padarias. Você ta vendo o frango, ta sentindo o cheiro do frango, quase pode sentir o frango, mas na verdade não tem certeza ou não se está gostoso”.

Nunca pude perga um onibus sozinho, nunca pude  cumprimentar alguém que passava do outro lado da rua, e ja fui até chamado de arrogante, pois não reconhecia as pessoas de longe. Sempre tive muita dificuldade em procurar endereços, achar número da casa e prédio qu estava procurando e ja passei por várias situações, hoje engraçadas, mas que me deixaram muito sem graça.

E acho que em sua maioria, os deficientes visuais com baixa visão vivem assim, sempre na duvida do que realmente estão vendo. E essa duvida nos faz perder o foco no que realmente´e importante.

Em sua maioria, por estes motivos, os deficientes visuais com baixa visão perdem o foco nas coisas importantes. Cores são legais, mas sem foco ãosó borrões em uma tela. Nada substitui o tato, o paladar, o olfato e a audição.

Recebemos tantos sinais o tempo todo e não damos atenção a eles. Me esforçava ao extremo para atravessar uma rua tentando “ver” se um caro ia passar, sendo que era muito mais fácil prestar atenção no som. Ficava tentando ler a lateral dos ônibus pra saber se era a linh que eu tinha de pegar, sendo que era muito mais fácil pedir pra alguém me aviosar.

Hoje sons, olfato e paladar, cada vez mais aguçados, tem me guiado e acredito que se eu tivesse percebido estes valores antes, teria vivedo bem melhor. Não podemos desistir nem nos acomodar, mas o primeiro passo da felicidade é nos aceitar. A partir do momento que fiz isto, minha vida mudou.

Então vai aqui a dica proas pessoas com baixa visão: aproveitem melhor a vida!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Uma vida de novidades!

Este ano está sendo um ano de muitas novidades, muitas conquistas, muitos sonhos sendo realizados.

Fazendo pós-graduação na USP, e me saindo superbem, indo super bem no trabalho, e recebendo muitos elogios, conhecendo e me apaixonando pela mulher da minha vida, e em breve partindo pro próximo passo, morar junto.

Não tenho religião, posso ser definido como Cristão, acredito em Deus, acho que ele mandou sim alguém pra nos dizer que estavamos indo pro lado errado (e continuamos indo né?) mas também acredito que Deus tem a seu serviço seres que nos auxiliam. Acredito um pouco em Espiritismo e na religião do Candomblé.

É por este motivoque tenho meus próprios valores, bem definidos. Não julgo ninguém, não me comparo a ninguém e odeio quando sou julgado ou comparado.

Estou entrando numa nova fase onde sei que isto irá acontecer muito. Vão me questionar se estoufazendo a coisacerta, se tenho certeza do que estou fazendo, que é pra eu abrir o olho (o pessoal não se toca que cego não se enxerga?).

Mas sempre dei a cara pra bater, sempre enfrentei a vida de peito aberto, e sempre confiei muito em minha intuição e coração. Sempre consegui detectar pessoas que não valiam a pena ser amigo, ou ter algo a mais. Sempre me esquivei de situações perigosas.

Só sei de uma coisa, estou muito feliz, e sei que continuarei feliz por muito tempo.

Em breve doui mais detalhes do que está por vir!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Memória visual

Esse post vai ser mais interessante pra quem como eu ja teve pelo menos um pouco de visão e depois perdeu que para as pessoas que já nasceram cegas, mas mesmo assim queria compartilhar isto com vocês.

Outro dia conversando com meu amigo Dj Roger pelo Skype discutimos exatamente sobre este assunto. Contei a ele o fato engraçado de que no meus sonhos eu vejo os rostos das pessoas que eu já conhecia, e não vejo os rostos das pessoas que conheci depoisque perdi a visão.

Ele relatou que um amigo comentou certa vez com ele que isto é normal e com o tempo eu perderia essa memória, e comecei a pensar melhor a respeito.

É verdade, hoje o que eu lembro de rostos é muito pouco comparado ao qu eu lembrava a tempos atrás. W não é só rostos que estou esquecendo, antigamente lembro de ver nitidamente tela de computador, imagens em TV e cinema, etc, da mesma forma que eu as via antes.

Nunca foram perfeitas, mas me adapteia elas e com elas levava uma vida normal.

Hoje consigo ainda diferenciar cores, mas as imagensse misturam como se estivessem em uma névua.

Pra quem enxerga imagine pegar uma foto e aplicar no Photoshop o efeito de Blur ou Esfumaçado. Você percebe que a imagem se deforma, você continua reconhecendo as cores, mas não tem uma forma definida. É assim que eu enxergo hoje.

É por isso que preciso de alto contraste pra ler no PC porque minha iris perdeu a capacidade de controlar a luz que entra, e quanto mais luz menor a nitidez da imagem.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Brasil: um pais de mal educados

E ai galera, tudo bem? Desculpem a longa distância entre os posts mas a vida ta um pouco corrida. Ainda não to com dias e horários muito certos pra algumas coisas, mas assim que eu me acertar volto a postar regularmente, prometo!!!

Bom o título do meu post vem em relação a como o nosso povo, apesar de ser considerado cordial e  hospitaleiro é muito mal educado e desatento a detalhes bobos.

Recentemente tenho me deparado com situações como a de ser empurrado, ouvir resmungos e etc. e na sequência ouvir desculpas e comentários do tipo: ah ele é cego.

Po será que uma pessoa com uma bengala na mão, parado em frente a um carrinho no super mercado é dificil de se identificar como cego? Nem quando eu tinha baixa visão dava dessas.

Outra coisa são os ônibus. Além de cego sou obeso, mas a promoção do acento garantido não é acumulativa, não uso dois. Só que prefiro me sentar pois ocupo espaço e atrapalho quando fico no corredor.

Mesmo assim tentam usar os mesmos truques de sempre. Fingem estar dormindo, fingem não ter visto, olham pro lado e pro livro. Poxa não to abusando de ninguem, é meu direito, e como eudisse, prefiro isso pra não atrapalhar, não em favor próprio.

Juro que se estou sentado e vejo que ninguém dá lugar a uma senhora de idade ou uma grávida, fico tão puto que sou o primeiro a levantar, e adoro o clima de mal estar que gero quando faço isso. É muito bom quando incomodamos deste jeuito e fazemos as pessoas pensarem.

Costumo dizer que não quero que essas pessoas fiquem cegas, pois se isso acontecesse elas ganhariam o direito de saber como é bom ser assim, e descobrir todos os prazeres associadosa não enxergar.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Existe diferença entre a vida real e a digital?

Depois de uma semana bem corrida estou conseguindo voltar a escrever. Isto acontece porque estou envolvido em muita coisa em minha vida.

O trabalho está uma loucura. A empresa está de pernas pro ar por causa de decisões que são tomadas, e que não cabem eu escrever aqui, mas enfim, apesar de gostar do que eu faço são fatores que envolvem diretamente a motivação profissional.

Mas a maior mudança aconteceu recentimente. Isto deve acontecer todos os dias com milhares de pessoas. Me apaixonei.

Até ai uma coisa normal certo? Seria se não fosse uma paixão que começou pelo computador.

Uma amiga e eu estavamos conversando sobre festas e afins e ela adicionou essa pessoa maravilhosa na conversa. Conversamos os três por um tempo mas minha amiga teve de sair, e por incrivelque pareça fiquei conversando com esta pessoa por mais quase 4h.

O fim de semana passou e durante a semana após as aulas, percebi que a pessoa estava sempre online, e comecei a puxar papo. Incrivel o quanto temos assunto até hoje. Somos pessoas que passados e presente bem cheios de história pra contar.

Nos tornamos amigos e confidentes, mas a vontade de conversar um com o outro era cada vez maior. Teve uma festa aqui em casa, a convidei para vir e a gente se conhecer pessoalmente, mas infelizmente ela não poe.

O tempo foi passando, o sentimento foi crescendo. Marcamos de nos encontrar. Fomos ao cinema, e mesmo sendo a primeira vez que nos encontramos, parecia que a gente ja tinha anios e anos de amizade.

Após o cinema ainda fomos para a Virada Cultural. Nos divertimos muito e esse dia ficou marcado como o inicio do nosso relacionamento.

Esta semana oficializamos o namoro!

O que quero dizer contando minha história? Simplesmente que se somos quem realmente somos no mundo virtual, não criamos diferença entre os dois mundos. Ela me conquistou e eu conquistei a ela com nosso jeito, e quando finalmente nos encontramos, tudo fluiu naturalmente.

Esta é só mais uma prova de que qualidades físicas de uma pessoa não tem o menor valor. De que o que somo por dentro é o que realmente importa. E fico muito feliz de ter me desprendido deste valores, apesar de confessar pra vocês que ela é linda!

Acho que para nós deficientes visuais, que a muito tempo ja sabemos disto não estou falando nenhuma novidade, mas como sei que tem muitos videntes lendo meu blog acho que eles deveriam refletir sobre isto.

Gaste tempo e dinheiro sim para cuidar de sua aparencia, afinal quem não gosta de se sentir bonito? Mas invista o dobro do seu tempo em se tornar uma pessoa melhor, se encha de valores bons e tenha certeza que sua vida vai mudar em todos os sentidos.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Colocandoemprática

Olápessoal,estavaumpoucosumidoporqueosdoisultimosdiasforambemdificeisaquiporcausadasprovasetrabalhosdafaculdade.Finalizeioprimeirociclodapósesemanaquevemjacomeçoumnovodesafio.Participei esta semana de um teste de acessibilidade do novo web site da instituição onde trabalho. Colocarei o link aqui mais tarde quando as alterações forem feitas, afim de receber o feedback de voces.

Até ai, qual a novidade?

Simplesmente o interesse que eles tem de tornar o curso acessível, de trazer cada vez mais nós pessoas com deficiencia ao mundo academico.

E uma das grandes responsáveis por isto foi minha professora de IHC, pessoa com quem criei uma relação de amizade muito legal, e qu é uma excelente profissional no assunto. A tá, desculpe, IHC – interação humano computador.

No teste eu não precisei criar um personagem e me passar por um deficiente visual total, eu estava realmente completamente cego. Apesar da baixa visão que me resta, não consigo ler a tela do netbook logo dependi somente do JAWS pra me ajudar.

Pude ver na pratica que o trabalho de IHC é complexo, e que se enfrenta a lei de Morph o tempo todo. Mas foi muito legal para fixar os conceitos.

Infelizmente não foi possível utilizar toda a estrutura, ha uma incompatibilidade do software de captura com o JAWS. O teste durou cerca de 3h, e achei produtivo. Espero que eu tenha conseguido contribuir.

Novamente ressalto, o mais importante foi o interesse deles em realizar este trabalho, e fiquei a disposição para o que eles precisarem.

Assim que eles concluirem o laudo, eu falo novamente com voces ok?

E se mais iniciativas destas forem abertase voces forem convidados, participem, vale a pena, e o incentivo abrira mais portas.

terça-feira, 4 de maio de 2010

AbstinenciaDigital

Bom galera, foi assim que me senti nestes dias que fiquei sem acesso a internet, foi uma crise de abstinencia!!!

Nada do que eu queria, precisava e gosto de fazer estava disponível para mim.

Mesmo tendo me programado para ter um fim de semana tranquilo, sem pendencias, minha lista de coisas pra fazer até o fim da semana aumentou absurdamente.

São trabalhos, provas, artigos, posts todos acumulados. A caixa de saída ja não dá mais vazão.

Falando nisso, a quantidade de ee-mails para organizar ent~então nem se fala.

Mas vamos lá, primeiro quero falar do Dia Internacional do Cão Guia que foi na última quarta-feira (comemorado toda última quarta-feira do mÊs de abril).

Acho que todos deveria dar uma olhada nesse site aqui.

E se quiserem rir muito, blog do meu amigo André.

Amanhã atualizo como foi o fim de semana, e alguns assuntos bem legais que venho descobrindo com meus novos amigos.

domingo, 25 de abril de 2010

Reatech

Aconteceuentre os dias 15 e 18 de abril a Reatech, feira de Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade e como membro do Comitê que cuida de assuntos relacionados a pessoas com deficiencia na empesa, eu e mais um amigo fomos para participar de palestras, cursos e ver o que as empresas estavam oferecendo por lá.

Fiquei impressionado com o tamanho do local. Realmente devemos er um publico alvo muito bom pois o Centro de Convenções Imigrantes é gigantesco. Pena que a maioria do espaço foi dedicado a produtos e serviços para a mais “popular” deficiencia, a física.

Todas as montadores tinham expostos carros adaptados, vários desfiles de cadeiras de rodas acontecendo. Para nós deficientes visuais uma “rua” reunia as principais instituições/fornecedores de produtos.

Tecnologicamente falando, sem novidades. Organizacionalmente, por ser minha primeira vez, tenho de dizer que foi excelente. Fomos atendidos por uma guia estudante de Pedagogia e voluntária a participarque nos tratou super bem.

As palestras foram legais. Um pouco de marketing para as instituições, mas de gaiatos acabamos caindo num curso da prefeitura muito interessante. Conheço bem mais da legislação e do que está sendo feito para nos apoar na inclusão no mercado de trabalho.

Alias este era o ponto das grandes empresasque la estavam como os bancos Itaú, Bradesco, HSBC e Santander, o Wall Mart, a TAM, a AMBEV, a SENAC e a `prtp Sehirp.

Muito interessante como  Responsabilidade Social vem ganhando cada dia mais força. Ainda estamos caminhando a passos curtos, mas toda grande jornada começa assim não é, com um primeiro passo.

IPhone3gs-parte2

Cadadiamaismeimpressionocomascapacidadesdestecelular.DepoiDepois de uma epopéia travada contra o ITunes pra me registrar e conseguir comprar aplicções na App Store comecei a colocar aplicativos pra aproveitar ainda mais recursos do meu IPhone.

Rádios, redes sociais (Facebook, Linkedin, Twitter), instant messengers (GTalk, MSN, Skype, etc). O que eu ia fuçando e achando de legal eu instalei.

Agora uma categoria de aplicativos que eu estava deslumbrado era os de navegadores GPS. São várias opções, mas todas com o mesmo defeito: preço. Os top de linha não saem por menos de US$ 60,00 algo emtorno R$ 100,00, o que comparado a um aparelho mesmo é 1/3 do preço.

Acabei comprando o iGo, que tinha recebido as melhores avaliações. Dura a surpresa de que el não é acessível via VoiceOver. Mas tudo bem, eu não dirijo msmo.

Ontem foi extremamente útil para nos levar aos lugares. Agora que está configurado direitinho o negócio funciona super bem, nos deu as direções perfeitamente.

Agora as aplicações mais divertidas sem sombra de duvida são as musicais. Tenho agora um teclado, um pandeiro (sim um pandeiro amigos) e um violão. Se não bastasse tenho uma turtable que faz scratches. Estou me divertindo pacas.

Só que constantemente to mandando e-mailk pra Apple. Muitos dos aplicativos não são nem um pouco acessíveis, ou nem funcionam com o voiceover. Os musicais tudo bem, vc voce precisa até te um olhop pra usar, mas e os outros?

Ponto positivo pro Itaú. O aplicativo do Personalitê é muito bom e bem acessível!

Novasexperiências

Acoisa que mais me impressionou quando me dei conta que havia perdido a visão é o quanto coisas que antes eu considerava simples e banai ganharam um valor nesta minha nova realidade.

A vida todos os dias nos presenteia com um enorme cardápio de sensações. São cheiros, sons e texturas infinitas pra voce escolher e saborear. A quanto tempo voce não faz uma pausa na sua vida extremamente corrida e foi dar uma volta num parque pra sentir o cheiro das árvores, rolar na grama, deliciar-se com o perfume de uma flor?

Mas recentemente tenho sido presenteado com experiências bem interessantes. Fui assistir meu primeiro filme com audio-descrição. Nunca tive dificuldade para entender os filmes, mesmo quando não via a cena, mas o ar de detalhamento que eles dão, para mim que ja enxergou um dia, abre novas perspectivas no entendimento (só quem ja teve visão mesmo, porque falar pra um cego que um maiô por exemplo é listrado vermelho e branco é a mesma coisa que falar sobe fisica quantica comigo, ou seja, é informação inútil que será automaticamente despresada, desculpem os fisicos quanticos)

Tenho feito desde o ano passados novas amizades, tendo mais contato com outras pessoas tambem portadoras de alguma deficiencia, todos com uma história de vida fantástica e porque não dizer adimiráveis. Até ai normal né?

Só que com o convivio com estas pessoas, pessoas do seu circulo de amizades também começam a fazer parte dos seus, e venho a cada dia conhecendo pessoas tão interessantes quanto, cada uma com histórias de vida tão ricas e tristes que me fizeram mais uma vez rever meus conceitos e valores.

Nunca estamos satisfeitos. A grama do vizinho é sempre mais verde. Vivemos nos comparando a pessoas que achamos estar numa situação melhor que a nossa. Agora e as pessoas que estão numa situação pior? Estas é que nos ensinam diariamente o que é força de vontade, o que é dignidade, o que é lutar para viver.

Tenho me renovado a cada dia. Me enchido de esperança, e sonhos e desejos para o futuro cada vez que  ouço histórias tão dificeis quanto a minha. Mas diante das perdas que tenho ouvido, a minha perda da visão não foi nada.

Além do que, como disse a um amigo, tenho aprendido tanto nestes ultimos quase 3 anos que não tenho o menor problema em assumir que hoje sou um ser humano muito melhor, fiz novas e grandes amizades que me ajuaram a chegar a esta conclusão, e estyas amizades estão cada dia mudando mais minha vida para melhor.

Não sou exemplo pra ninguém, no maximo mau exemplo, mas se colocassemos o Alexandre baixa visão com o Alexandre de hoje na balança, além do peso, voces notariam que sou outra pessoa.

Pra quem a sensibilidade de perceber, sabe que não levo mais comigo aquela bola de ódio que encobria meu coração. Meu olhar não é mais sombrio e vazio. Sou uma pessoa que ganhou a chance de ter uma nova vida, e esta eu não irei desperdiçar.

Obrigado a todos que contribuiram com isso. Ao lerem tenho certeza que cada um vai se identificar!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

IPhone3gs:primeirasimpressões

É pessoal ontem tive o prazer de adiquirir meu IPhone 3gs da  O aparelho é realmente fantástico.

Além do design muito bonito e agradável de usar, o aparelho possui recursos de acessibilidade que outros celularessonham a anos.

Ele ja vem com uma tecnologia chamada VoiceOver que é um dos melhores leitores de tela que ja vi, ou ouvi melhor dizendo. A leitura é muito agradavel e ele le praticamente de tudo na tela. Muito interessante.

Para quem tem um pouco mais de visão é possível se ligar também recursos como Alto Contraste e Zoom.

Agora e como fica o lance dele ser touch screen? Afinal o esperado é eu encostar na tela e ela sair fazendo coisas.

Pois é, este é o ponto forte. Ligando-se o VoiceOver os gestos mudam. Passar o dedo apenas le a tela, enquanto que um duplo clique aciona a ação. 3 dedos na tela e voila voce tem a descrição de quantos  itens tem na tela e etc.

As aplicações que ja vem com ele são extremamente úteis. Agora preciso aprender a instalar as novas.

Irei fazendo mais comentários conforme for usando este sucesso de venda e de critica.

domingo, 4 de abril de 2010

AcessibilidadenomundodaPortabilidade

Umassuntonãotemnadahavercomooutro,afinalumgaranteoacessoindividualaalgoeooutroapossibilidadedemigrardeprestadoradeservserviçomantendooseunúmero.

Então por que o titulo? Simplesmente porque as operadoras estão cada dia mais se preocupando com as pessoas portadoras de deficiencia. Ja existem alguns modelos de aparelho preparados para nós deficientes visuais, mas hoje me surpreendi com um pacote da Oi.

É um pacote especial para pessoas com deficiencia auditiva ou de fala. Nele são inclusos por um valor mensal um pacote satisfatório de torpedos SMS dando a estas pessoas total autonomia para se comunicar utilizando a tecnologia celular.

É uma idéia bem simples, mas que nunca tinha visto antes, e que achei muito legal. Ponto para Oi. Espero que outras operadoras se inspirem nisso. Quem sabe não começamos a ganhar descontos em aparelhos que tenham este recurso?

quarta-feira, 31 de março de 2010

A prova de provas

Ontem tive minha primeira prova na pós-graduação. Realmente o professor parecia preparado. Já chegou dizendo que tinha ap rova em PDF no pen drive e que me entregaria para eu preparar meu ambiente assim que fosse começar a prova.

Aleitrua da prova foi fácil. Em compensação, localizar as respostas nos materiais não foi uma das coisas mais fáceis que ja fiz na voda;

Como foi minha primeira experiencia depois de perder a visão, ainda não desenvolvi nenhuma técnica nova, mas fiz como eu sempre fiz as provas. Comecei pelas que ue sabia e fui digitando rapidamente no Word. Isto me fez ganhar tempo para pesquisar as que eu não sabia.

Nãodeixei nenhuma questão sem resposta, mas confesso que algumas eu não garanto que estão certas. Fico muito feliz se tirar um 7 ou algo muito próximo para não ter de depender de uma nota muito alta no final.

Feriadãopela frente vai servir para estudar e colocar a matéria do curso de sábado em dia.

Realmenteta sendo o meu ano dos estudos!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Blindum ceguinho na Cidade Universitária

É isso mesmo pessoal, estou de volta. Desculpe a demora em uma postagem mas realmente foram semanas bem corridas.

Começaram as aulas em minha pós graduação na USP, no curso de MBA em Tecnologia de Software, além de um curso aos sábados de Projeto de Fábrica e Software, que fizeram com que este que vos ecreve voltasse aos saudosos anos de escola e faculdade.

É impressionante a qualidade do corpo docente da instituição. Professores que realmente são papas no assunto. As matérias tem tudo haver com os temas que eu gosto, e a turma da sala é bem legal.

Mas nem tudo são flores. Ainda está faltando muito para dizer que a escola é acessível. Calçadas irregulares, falta de sinalização são alguns exemplos. Os professores tem se esforçado bastante para me passar o máximo de informação possivel nas aulas, além de me disponibilizarem o material eletronico. Agora só falta ver como faremos as provas.

Outra coisa que preciso aprender é caminhos melhores para ir e voltar. Atualmente estou pegando carona e//ou taxis que não estão saindo muito barato.

Prometo que nas proximas semanas volto ao ritimo normal de posts. Principalmente porque agora tenho muito mais a dizer.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Lições para 2010

Tenho alguns defeitos que me acompanham a séculos que preciso melhorar, ou de preferencia perder, paraeste ano de 2010.

Estes defeitos tem gerado vários problemas na minha vida pessoal e profissional, sempre me colocando em situaçõesembaraçosas.

De uma vez por todas eu preciso:

  1. Perder a Sindrome do Estudante. Não é porque eu detenho grande conhecimento do meu trabalho e de outras atividades que conseguirei resolver tudo em cima da hora. Uma hora pode ser muito tempo pra muita coisa, mas é pouco tempo para a maioria delas.
  2. Preciso aprender a dizer não. Dizer não para prazos que de ante mão ja sei que não irei cumprir, dizer não para atividades que ja sei que não conseguirei realizar, dizer não para coisa que eu sei que vou demorar a fazer porque não quero fazer, dizer não para aqueles convites que eu sinceramente não quero aceitar.
  3. Preciso aprender a ser mais focado. Preciso parar de me distrair com conversas paralelas, com o telefone, com o Messenger quando estiver executando qualquer tipo de atividade. Se eu levar uma hora para entender metade de um problema e for interrompido, levarei novamente mais uma hora para chegar ao ponto onde eu estava.
  4. Preciso aprender a pedir ajuda. Preciso ser mais pró ativo no sentido de descobrir os pontos que não conseguirei resolver sozinho e ja acionar quem poderá me ajudar. Tenho de aprender a pegar o telefone e correr atrás das pessoas, aprender a cobrar e não esprar esgotarem-se as alternativas.
  5. Preciso arriscar menos e acertar mais. Preciso deixar de confiar cegamente, trocadilhos a parte, no meu taco. Preciso questionar o meu trabalho o tempo todo, afinal erro tanto quanto qualquer um, mas isso não justifica manter o erro.

Acredito que se reduzir pela metade estas lições para 2011 ja serei uma pessoa muito mais feliz. E tenho certeza que terei pessoas lendo isso e que concordarão omigo, e farão o mesmoem suas vidas.

… e agora retornamos a nossa programação normal

Ao pessoal que me acompanha aqui gostaria de pedir desculpas pelo periodo de ausencia mas felizmente este que vos escreve tem sido muito requisitado nos últimos dias.

Ao retornar do navio recebi a ótima noticia de que fui aprovado no processo seletivo pro curso de MBA em Tecnologia de Software do PECE-Poli da USP. Estou muito feliz por esta conquista ao mesmo tempo que tenso por saber que será uma grande responsabilidade realizar este curso de pós-graduação.

Na mesma semana que retornei fiz um churrasco com a galera aqui em casa. Com a presença de amigos deficientes visuais, videntes e a maioria malucos em geral. Com o grandeshow do Dj Roger dominando as pickups senti novamente vontade de voltar a tocar. É muito capaz que em breve voces nos encontre tocando em algum lugar por ai.

Retornei ao trabalho, como sempre bem recebido (e sacaneado lógico). Muita coisa para fazer. Será um ano bem intenso. Infelizmente não pude participar da primeira reunião do Comitê mas fiquei feliz em saber que todas as nossas sugestões foram aprovadas e ja teremos açõesa serem tomadas.

Por último mas não menos importante recebemos a visita de um amigo de Salvador que veio para o show do Metallica. Esta ai mais uma culpa que posso jogar nele pois não atualizava o blog porque praticamente saimos todos os dias pra algum lugar de São Paulo para ele conhecer. Enquanto a gente passava o dia pescando em frente ao monitor no trabalho o safado dormia o dia todo. Isso da uma idéia de como foi complicada essa ultima semana né?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cruzeiro da Véia 2010 – A melhor viagem da minha vida

Galera desculpe a demora na postagem mas devido a viagem que fiz do dia 15 ao dia 18 de janeiro tenho de adimitir que ainda estou fora do prumo.

Simplesmente fiz a melhor viagem de todos os tempos. Realmente indescritivel. Além de ser falta de educação pedir para nós vermos as fotos, ainda estaria quebrando o meu sigilo de identidade, mas sinceramente não consigo descrever a emoção que estou sentindo.

Sobre o Cruzeiro da Véia só posso dizer que é espetacular. Tudo é perfeito. A embarcação, a tripulação que dá uma baita de uma assistencia, os locais visitados, as festas, a comida, a bebida, a mulherada porque não dizer?

Se voces tem alguma duvida de que é bom, ja fiz minha pré-reserva para 2001. E estarei divulgando aqui para que voces também possam ir. Quem sabe não fechamos um pacotão entre amigos e tornamos o Cruzeiro da Véia o cruzeiro mais “acessível” do ponto de vista de acessibilidade do Brasil?

Ainda to tentando voltar a realidade depois de viver 4 dias e 3 noites no paraiso!!!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Férias!!!

Até dia 26 estou de férias do trabalho. Agenda cheia. Nesta sexta-feira, embarco para o Cruzeiro do Energia na Véia. Com certeza postarei fotos aqui quando retornar.

Dia 23 um mega churrasco aqui em casa. Só pra diretoria! é claro!!!

Fora isso um monte de coisas pra se resolver, em muito pouco tempo.

Conforme as coisas forem acontecendo prometo ir atualuzando aqui!

O que está por vir?

Sábado fiz uma consulta a minha nova guia espiritual sobre 2010e graças a Deus só tive boas noticias.

Cada um tem direito de acreditar naquilo que quer e de duvidar de tudo até que se prove o contrário. Eu ao contrário prefiro dar o beneficio da duvida a tudo. Prefiro que me provemque não é verdade.

E foi exatamente o que aconteceu. Se eu intimamente tinha alguma duvida, ela me mostrou o quanto o que ela tinha falar era verdadeiro. Me contou várias coisas que eu guardava para mim no mais profundo limbo. Fatos que nem a pessoa que me levou lá sabia.

Agora é seguir meu caminho para luz. E quem me seguir será beneficiado. Só tenho pena dos meus inimigos, estes, infelizmente, cairão um a um.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Comparando os leitores de tela

Finalmente hoje, depois de 6 meses, instalaram o Magic para mim la na empresa.

Infelizmente só agora que conheço melhor os outros concorrentes, inclusive da própria Freedom Scientific, pude perceber que ele não é a melhor opção.

Como sugestão de um amigo estou escrevendo este post para registrar minhas impressões sobre cada um  leitores que utilizei.

O Magic na minha opinião é o mais fraco e complicado dos três que analisei. Feito para pessoas com baixa visão o Magic possui um  sintetizador relativamente fraco que le poucos elementos de tela, mas que possui grande capacidade de customização de esquema de cores e ampliação de tela em 16x. Por falta de costume acho a navegação com tela ampliada confusa, perde-se a noção do ponto de clique do mouse. Sinceramente não gostei.

O NVDA se levarmos em conta ser um projeto open source e por este motivo ser gratuito é um produto excelente. O sintetizador de voz é excelente, apesar de não muito preciso para nosso idioma, sem intonação de voz para questões e exclamações e um pouco lento. Parece ter integração com hardwares diferenciados de acessibilidade, mas como não conheço e nem os tenho não pude testa. É uma ótima opção pra quem não quer gastar dinheiro.

O Jaws é o mais completo. Temum sintetizador perfeito, le a maioria dos elementos de tela mas tem foco em quem tem deficiencia visual total, logo não possui nenhum facilitador de leitura de tela como contraste ou ampliação. Mesmo assim na minha oipinão é o melhor produto e o que me deu maior produtividade. Na verdade, acredito que a combinação do Jaws com o Magic, ambos da Freedom Scientific, são os que um melhor resultado, apesar de ser uma brincadeira bem cara.

Enfim, fica aqui o espaço para comentários e sugestões.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Compartilhando conhecimento e diversão

Acho que é um gosto incondicionalmente comum entre nós a música. Independente do gênero somos apaixonados por ouvir boa musica, nos mais diversos momentos.

Com a chegada da internet ampliou-se exponencialmente o nosso acesso a todo tipo por intermédio dos arquivos .Mp3 e das redes P2P como o Napster, KaZaA, eMule e Torrent.

Infelizmente por ser um meio ilegal de troca de musicas, afinal você não detem o direito autorial de musicas baixadas na internet ja que você não as comprou, diversas brigas judiciais com os autores destes serviços foram presos, obrigados a paga multas astronomicas e o serviço caiu ou atualmente atua de forma limitada.

Atualmente o melhor meio de se obter estas musicas, e ja deixo bem claro que não estou fazendo alusão a pirataria, pelo contrário, acho que devemo dar crédito ao artist que fez uma boa musica, o melhor meio é usando os serviços de armazenamento virtual como o RapidShare, MegaUpload e o meu favorito o 4shared.

Criados com o objetivo de fazer um “backup” e compartilhar seus arquivos, estes serviços rapidamente ganharam um publico que gosta de compartilhar suas coletanias musicais.

Para usar o 4shared por exemplo, basta usar o campo de busca na própria pagina inicial ou digitar no google: “site:4shared.com sua_pesquisa” sem as aspas como por exemplo: site:4shared.com michael jackson – triller .mp3

Lembro novamente que não quero fazer alusão a pirataria. Se voce baixar a musica de um artista e gostar, por favor compre o disco.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Vem lascando 2010

Estive fora desde o dia 31/12 e é só por isso que estou postando agora.

Tive um reveilon muito bom ao lado de um amigo e sua familia. Turma muito animada, comida de primeira, muita fartura graças a Deus, tanto que quase que só volto amanhã.

Mas de volta ao meu lar doce lar pude retomar inhas atividades e a primeira foi atualizar o blog.

Sem muitas novidades quero desejar a todos um Feliz 2010. Que o ano de voces seja tão bom quanto será o meu. Que consigamos conquistar tudo aquilo que desejamos, que cumpramos todas as promessas que fizemos.

Hoje o dia está quieto e chuvoso. Excelente para tirar aquele cochilo enquanto se reflete sobre quais pontos positivos e negativos de 2009 que devem ser melhorados em 2010.