quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Contando minha história – parte 7

Galera parece que estou fazendo suspense mas não é. Como não lembro lá muitos detalhes da oitava série, só da formatura vou colocando histórias que vou lembrando-me das épocas que já passaram.

Lembrei agora a pouco que uma das coisas que eu gostava de jogar quando era pequeno era bilhar. As vezes íamos pro CMTC Clube (meu pai foi funcionário da CMTC por 15 anos e pra quem não conhece era a antiga empresa municipal que cuidava do transporte coletivo em São Paulo e foi privatizada pelo Maluf) e jogava bastante lá com minha família, ou as vezes quando estava de férias na casa dos meus tios e tias e eles iam pro bar, eu e meus primos íamos juntos e ficávamos brincando.

Bom antes de nos mudarmos pra onde é hoje a casa da minha mãe ganhamos de presente uma mesa de bilhar muito legal, toda completinha e na altura certa pra crianças jogarem. Aquilo foi nossa diversão durante muito tempo, e lembra a época que disse que ficamos sem energia? Por quase dez meses? Pois é, imagina se minha diversão nessa época fosse só videogames?

Mas foi uma coisa que realmente quando a energia elétrica retornou a casa a gente foi abandonando pouco a pouco, principalmente porque com o tempo ficávamos cada vez mais tempo fora de casa.

Outra coisa difícil foi que em algumas épocas da nossa vida tivemos de morar com pessoas que não faziam parte do nosso grupo familiar, isso é, não eramos eu, meus pais e meus irmãos. Moramos com tios e tias, primos e durante algum tempo emque minha mãe e meu pai trabalhavam fora moramos com pessoas totalmente estranhas, normalmente meninas ou na nossa idade ou pouco mais velhas, que ficavam na casa para cuidar da casa, cozinhar e tomar conta do meu irmão caçula.

Este convívio nos mostrou na prática desde cedo o quanto é difícil conviver com pessoas de níveis sociais e culturais diferentes, pessoas de outros estados do Brasil e tantas outras diferenças que encontramos diariamente. Lidar com a diferença não é fácil, mas com o tempo você se adapta. É só querer.

Um exemplo foram meus primos. Eles nunca foram instruídos a acomo lidar comigo. Nunca foi exigido deles que me tratassem com igualdade, mas quando estávamos juntos eles faziam questão de demonstrar isso. Sempre era o primeiro a ser escolhido nas partidas de futebol, sempre me incluíram em todas as brincadeiras, mesmo naquelasque eu sentiria mais dificuldades, e

Galera parece que estou fazendo suspense mas não é. Como não lembro lá muitos detalhes da oitava série, só da formatura vou colocando histórias que vou me lembrando das épocas que já passaram.
Lembrei agora a pouco que uma das coisas que eu gostava de jogar quando era pequeno era bilhar. As vezes íamos pro CMTC Clube (meu pai foi funcionário da CMTC por 15 anos e pra quem não conhece era a antiga empresa municipal que cuidava do transporte coletivo em São Paulo e foi privatizada pelo Maluf) e jogava bastante lá com minha família, ou as vezes quando estava de férias na casa dos meus tios e tias e eles iam pro bar, eu e meus primos íamos juntos e ficávamos brincando.
Bom antes de nos mudarmos pra onde é hoje a casa da minha mãe ganhamos de presente uma mesa de bilhar muito legal, toda completinha e na altura certa pra crianças jogarem. Aquilo foi nossa diversão durante muito tempo, e lembra a época que disse que ficamos sem energia? Por quase dez meses? Pois é, imagina se minha diversão nessa época fosse só videogames?
Mas foi uma coisa que realmente quando a energia elétrica retornou a casa a gente foi abandonando pouco a pouco, principalmente porque com o tempo ficávamos cada vez mais tempo fora de casa.
Outra coisa difícil foi que em algumas épocas da nossa vida tivemos de morar com pessoas que não faziam parte do nosso grupo familiar, isso é, não eramos eu, meus pais e meus irmãos. Moramos com tios e tias, primos e durante algum tempo emque minha mãe e meu pai trabalhavam fora moramos com pessoas totalmente estranhas, normalmente meninas ou na nossa idade ou pouco mais velhas, que ficavam na casa para cuidar da casa, cozinhar e tomar conta do meu irmão caçula.
Este convívio nos mostrou na prática desde cedo o quanto é difícil conviver com pessoas de níveis sociais e culturais diferentes, pessoas de outros estados do Brasil e tantas outras diferenças que encontramos diariamente. Lidar com a diferença não é fácil, mas com o tempo você se adapta. É só querer.
Um exemplo foram meus primos. Eles nunca foram instruídos a acomo lidar comigo. Nunca foi exigido deles que me tratassem com igualdade, mas quando estávamos juntos eles faziam questão de demonstrar isso. Sempre era o primeiro a ser escolhido nas partidas de futebol, sempre me incluíram em todas as brincadeiras, mesmo naquelasque eu sentiria mais dificuldades, e até coisas que para mim eram realmente impossíveis, como empinar pipas, eles tentavam me incluir para que eu participasse junto com eles.
Apesar de hoje estarmos um pouco distantes, meus primos, que tem em sua maioria a mesma idade que meu irmão domeio, vivemos durante muitos anos quase que juntos, já que meus tios e tias moravam todos muito próximos.
Ainda não chegamos lá, mas vocês ainda vão me ver falando muito dos meus primos e primas que participaram bastante da minha vida.
 

até coisas que para mim eram realmente impossíveis, como empinar pipas, eles tentavam me incluir para que eu participasse junto com eles.

Apesar de hoje estarmos um pouco distantes, meus primos, que tem em sua maioria a mesma idade que meu irmão domeio, vivemos durante muitos anos quase que juntos, já que meus tios e tias moravam todos muito próximos.

Ainda não chegamos lá, mas vocês ainda vão me ver falando muito dos meus primos e primas que participaram bastante da minha vida.

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